A Prefeitura de Horizonte realiza a inclusão profissional de pessoas com deficiência com o projeto Vivendo e Aprendendo. Cinco estudantes estão tendo o primeiro contato com o mercado profissional através de estágios em secretarias municipais e no Centro de Atendimento Clínico e Educacional Maria Nazaré Domingos (Cace). Eles realizam quatro horas de atividades diárias e recebem bolsa financeira no valor de R$ 400 mensais.
O intuito é que os participantes desenvolvam suas habilidades e independência e, mais à frente, estejam preparados para o mercado profissional. Inicialmente, são seis meses de atividades, podendo ter o estágio prorrogados por até dois anos. Serão realizados acompanhamentos regulares sobre o desenvolvimento do projeto, através de análise das atividades e depoimentos dos servidores que acompanham os participantes.
A diretora do Cace, Edna Lopes, afirma que o programa era um sonho antigo da Instituição. "Sempre falamos em inclusão social, escolar, mas esse projeto vai além. Pessoas com deficiência intelectual no mercado de trabalho é uma nova experiência, o grande número de vagas são para pessoas com déficits de surdez, deficiência física, baixa visão", assegura.
Os participantes foram escolhidos a partir de critérios como cursar ensino médio, possuir boa comunicação com o público, interesse em participar de estágio e disponibilidade. Todos são estudantes do Cace, onde um dos participantes faz o estágio. Os outros atuam nas Secretaria de Educação, Cultura e Assistência Social e Trabalho. São eles: Gilcilene Mendes da Silva, Sabrinna Kécia Rodrigues, José Wylter Costa, Juliana de Carvalho Soares e Wesley Monteiro.
A responsável pela Educação Inclusiva de Horizonte, Valdízia Vieira, comenta que a expectativa da gestão municipal é ampliar o programa. "Apostamos que vai dar certo. Torcemos para ser uma experiência exitosa e termos mais pessoas participando", revela.